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O Laboratório Cristália está à frente da corrida biotecnológica do País há 15 anos e se posiciona como líder no segmento nacional

O Cristália é um complexo industrial farmoquímico, farmacêutico e de biotecnologia 100% brasileiro. Referência em inovação e tecnologia, hoje com 74 patentes, é a farmacêutica brasileira pioneira em realizar a cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final. Com investimentos em tecnologia de ponta, ampla estrutura e conhecimento de seus profissionais e pesquisadores qualificados, já atua no setor de biotecnologia há 15 anos, sendo líder do segmento no Brasil. Hoje está colhendo os frutos de todo esse percurso.

A introdução nesse mercado se deu pela produção de um insumo farmacêutico ativo (IFA) componente de uma pomada de natureza biológica chamada colagenase, destinada ao tratamento de feridas e queimaduras. “O Cristália fabricava o medicamento importando enzimas, sendo que em um dado momento o mercado presenciou uma falta de oferta do insumo”, relembra Ogari Pacheco, presidente do Laboratório Cristália.

O Cristália passou então a procurar pesquisadores que aceitassem o desafio de desenvolver a enzima no Brasil. Com a equipe formada, os profissionais conseguiram desenvolver a molécula desejada, passando assim a não depender mais da importação. Nesse momento, a área de Biotecnologia no Cristália evoluiu e integrou o tripé do sucesso: PD&I, farmoquímica e biotecnologia.

Em agosto de 2013, a empresa investiu fortemente em uma planta de biotecnologia de 1,7 mil m² em Itapira (SP) e ganhou o Certificado de Boas Práticas de Fabricação para os Insumos Farmacêuticos Biológicos (CBPF), concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Trata-se da primeira planta nacional a receber a certificação para a fabricação de insumos farmacêuticos obtidos por biotecnologia. É uma grande conquista para a indústria farmacêutica brasileira. Investir em biotecnologia é o que há de mais inovador no mercado farmacêutico”, afirma Pacheco.

Além da colagenase, a planta de biotecnologia produz os ativos biológicos Hormônio do Crescimento Humano, Trastuzumabe (tratamento de câncer de mama) e Etanercept (tratamento de doenças autoimunes). Os medicamentos, com exceção da colagenase que já está disponível no mercado, estão em fase de testes clínicos. Assim que finalizados e aprovados, serão lançados no mercado mundial. 

A biotecnologia industrial é uma abordagem promissora para a indústria farmacêutica, configurando-se até como parte da terceira Revolução Industrial para muitos pesquisadores. “A terceira onda industrial, além das inovações, apresenta como característica essencial o surgimento de novas áreas da ciência que tendem a direcionar os estudos científicos futuros”, afirma a historiadora Tais Amaral, doutora em história pela Universidade de São Paulo (USP).

O Cristália tem em seu DNA o compromisso de inovar e viabilizar a produção de medicamentos no País, salvando milhares de vidas. Do IFA ao produto acabado, o laboratório já é responsável pela produção dos medicamentos antirretrovirais para o combate da AIDS distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para alcançar o sucesso e obter conquistas importantes, a empresa buscou, selecionou e preparou uma equipe de 27 pesquisadores altamente qualificados para a área de biotecnologia. “Buscamos os melhores profissionais nas universidades, no mercado de trabalho e até mesmo fora do País”, conta Pacheco.

De acordo com o farmacêutico Roberto Debom, diretor de Pesquisa do Laboratório Cristália, em entrevista concedida ao portal de Inovação da Unicamp, a empresa apostou e acertou ao investir no licenciamento e aperfeiçoamento de processos bioquímicos para a produção de ativos biotecnológicos. “Muitas ferramentas biotecnológicas estão rapidamente tornando-se disponíveis para aplicações farmacêuticas graças ao investimento de empresas como o Cristália”, afirma o executivo.

As demais empresas brasileiras de biotecnologia começaram a se movimentar há pouco tempo, incentivadas pela estratégia do governo de reduzir o impacto da importação de medicamentos na balança comercial, que passou de US$ 5 bilhões, em 2005, para US$ 11 bilhões, em 2013. Os remédios biotecnológicos representam 5% das compras do governo federal, mas consumiram 43% da verba nacional destinada a medicamentos em 2012, segundo relatórios do Ministério da Saúde. O Cristália iniciou a sua entrada nesse mercado de biotecnologia em meados dos anos 2000.

Mesmo com as dificuldades e o início tardio nas pesquisas em biotecnologia em relação ao exterior, o Brasil está se desenvolvendo nesse setor. “O Cristália é protagonista nesse cenário por optar pela produção de medicamentos mais sofisticados e de extrema necessidade para garantir a saúde a todos”, exalta Pacheco.

Hoje o Cristália domina a tecnologia para sintetizar genes, elementos que determinam a produção das células. “O DNA contém genes que determinam desde a cor dos olhos até se o indivíduo produz ou não insulina”, explica o presidente do Cristália. É importante que, uma vez sintetizado, o gene seja inserido na célula. Esse é o grande desafio da biotecnologia.

Atualmente, cerca de 90% da matéria-prima para medicamentos produzidos no País é importada, mas o Cristália já fabrica metade dos princípios ativos necessários para os produtos que fabrica. “Os novos medicamentos das plantas de biotecnologia vão permitir que drogas que precisavam ser importadas passem a ser fabricadas aqui, o que significa também o acesso de milhares de pacientes”, ressalta o presidente do Cristália.

O laboratório se configura como uma empresa de referência entre as indústrias farmacêuticas nacionais. De maneira pioneira e inovadora, o Cristália segue abrindo novas janelas ao desenvolvimento e se diferenciando das demais empresas nacionais do setor por justamente apostar mais alto. O resultado é visível aos olhos de todos: com tecnologia e procedimentos eficazes, está presente em mais de 80% dos hospitais brasileiros, lançando cerca de seis a oito produtos ao ano e sempre em busca de novas patentes para atuar tanto no mercado nacional quanto no exterior.

Reportagem: Revista FACTO

Autor: Redação

01/09/2014

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Patentes Institucional Biotecnologia Farmacêutica

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